02 dez Portaria regulamenta fiscalização com cães e cria centro de treinamento
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF), Blairo Maggi, assinou, dia 26 de novembro, a portaria 74, que regulamenta o emprego de cães de detecção de odores (farejadores) nos procedimentos de fiscalização agropecuária.
A assinatura aconteceu com a presença, no gabinete do ministro, do cão Léo, que fiscaliza voos internacionais que chegam em Brasília. Léo circulou pelo Ministério, recebeu afagos e foi muito fotografado. A versatilidade destes animais é considerada grande, já que são capazes de vistoriar, também, correspondência, cargas, drogas e explosivos. O cão pode trabalhar ao longo do dia, com pequenos intervalos, reconhecendo cerca de 80 tipos de odores diferentes.
Na portaria 74, fica estabelecido, também, o Centro Nacional de Cães de Detecção (CNCD), que será construído junto ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet, Brasília/DF). O centro terá a responsabilidade de treinar os cães de detecção para atuarem nos aeroportos de todo o País. O objetivo é reforçar os mecanismos de controle e fiscalização agropecuária.
Segundo o coordenador geral do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Fernando Mendes, o Ministério Público do Distrito Federal, vai doar 10 cães para serem treinados e destinados a atuar nos aeroportos do País. “É uma forma de reforçar a fiscalização sem impactar as operações dos terminais, pois as bagagens são farejadas antes de caírem nas esteiras dos aeroportos”, explicou Mendes.
O treinamento será feito em grupos de três cães por vez. Hoje, 27 de novembro, deverão ser selecionados os três primeiros animais para serem treinados e atuarem nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e em Belém (PA). Em dois anos, todos os cães poderão atuar nessa fiscalização. Os terminais de Guarulhos e do Galeão foram escolhidos pelo grande movimento de passageiros. E o terminal Júlio Cesar Ribeiro, em Belém, para realizar o controle da entrada de frutas, evitando a disseminação da mosca da carambola.
Os cães também deverão atuar na fiscalização nas fronteiras dos Estados que iniciarem a retirada da vacinação contra a febre aftosa, a partir do próximo ano: Acre, Rondônia e, também, no Paraná, para monitorar a entrada de produtos de origem animal e evitar a entrada da febre aftosa no Brasil.
Fonte: www.agricultura.gov.br
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